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Conheça toda a história de Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park

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Chester Bennington foi um cantor rock norte-americano cujo ponto alto da carreira foi o facto de ser vocalista dos Linkin Park. Mas existem mais coisas para saber deste cantor carismático, cuja vida se pautou por escolhas que o levaram ao sucesso.

De nome completo Chester Charles Bennington, nasceu em 20 de março de 1976, em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos da América. O pai era detetive da polícia desse país e a mãe era enfermeira. A infância de Chester Bennington não foi particularmente feliz, porque como os pais estavam sempre ocupados acabava por passar grande parte do seu tempo sozinho. A situação acabou por piorar quanto aos 9 anos os seus pais se divorciaram e Chester Bennington acabou por ir morar com o seu pai.

A juventude de Chester Bennington

Depois da separação e de ir viver com o seu pai, algo que não foi fácil para Chester Bennington, pouco tempo depois começou a ter contacto com estupefacientes, apesar da sua idade. Ainda assim, a música era a sua paixão, inspirado em Depeche Mode e outros nomes soantes da altura.

O contacto com as drogas existia para se “esquecer” dos seus problemas e minimizar a dor interior que tinha com a separação da sua família bem como a solidão. Aos 17 anos voltou a morar com a mãe, que o proibiu de sair de casa, com a esperança de ele não se envolver mais nesse caminho perigoso do mundo das drogas. Ainda com 17 anos tornou-se membro da primeira banda musical da sua vida.

 

Chester Bennington: do primeiro emprego, ao sucesso

O primeiro emprego de Chester Bennington foi na famosa cadeira de hambúrgueres Burger King. Mas a música continuava na vida dele, e depressa evoluiu tendo o seu ponto mais alto na carreira sido os Linkin Park de 1999 a 2017, mostrando o melhor da sua carreira musical.

Mas antes disso, aos 22 anos, Chester mudou-se para Los Angeles para fazer parte dos Linkin Park que na altura tinham outro nome, e em audições para a banda superou outros concorrentes.

Mas o seu percurso não foi sempre assim. O primeiro álbum da sua banda, vendeu apenas 1000 cópias, e após a falta de acesso a banca decidiu mudar o nome para Lincoln Park. Este é um nome de um parque em Illinois, nos Estados Unidos da América, e foi aí que o nome mudou definitivamente para os míticos Linkin Park em 1999.

Chester Bennington assinou com a Warner Bros um contrato e pouco tempo depois lançaram o seu primeiro grande álbum intitulado Hybrid Theory, que com tanto sucesso acabou a vender mais de 30 milhões de cópias até hoje.

Em março de 2003 veio mais um sucesso, Meteora, de onde vem uma das canções mais famosas da banda. Com mais um sucesso, existiu uma grande tour nos Estados Unidos da América, que lançou o nome Linkin Park na ribalda, até aos dias de hoje.

Em 2005 Chester criou uma banda de rock porque algumas das músicas que ele escrevia não se reviam no conceito que Linkin Park tinha, tendo-lhe dado o nome de Dead by Sunrise, que lançou o seu primeiro álbum Out of Ashes, a 13 de outubro de 2009.

 

Os problemas de Chester Bennington com as drogas

Apesar do seu sucesso musical, Chester Bennington não conseguiu afastar as drogas da sua vida, bem como a bebida. Este afastamento aconteceu quando conheceu a sua primeira esposa, mas não terá durado muito tempo até voltar a cair nessa encruzilhada e numa recaída, bebendo diariamente. Mas nas grandes digressões da banda, um dos membros chegou a dizer numa entrevista que não se lembrava de ninguém da banda que estivesse completamente sóbrio, pelo que as companhias ajudaram a que Chester Bennington se envolvesse também na bebida.

Em 2006 quando apareceu num papel secundário do filme Crank, foi aí que os problemas de bebida se resolveram definitivamente.

Chester Bennington em Portugal

Conhecido nos media como eufórico e generoso, foi em 2014 que Chester Bennington através da banda Linkin Park, viria ao nosso país. Foi visto por mais de 70 mil pessoas, num dos concertos memoráveis do Rock in Rio Lisboa desse ano. Nesse concerto Chester Bennington atirou alguns CDs para a plateia, e várias pessoas tentaram apanhar os CDs na multidão. Isto porque Chester Bennington disse no meio do conserto que estes CDs tinham a nova música da banda e que não estava disponível noutro lado qualquer a não ser ali, cativando o interesse de todas as pessoas que pudessem ficar com esta raridade digital.

Ele tinha uma forma de arrastar uma verdadeira multidão para os concertos, com a química profunda entre Chester Bennington e Mike Shinoda no palco. As palavras “Thank you, Portugal. We fucking love you” de Chester Bennington estão ainda hoje a ecoar na cabeça de quem assistiu a este concerto no dia 30 de maio.

A morte de Chester Bennington

Apontado oficialmente como suicídio, foi a 20 de julho de 2017 que Chester Bennington nos deixou. Com seis filhos e aos 41 anos de idade, foi encontrado enforcado na porta de um dos quartos da sua casa, em Los Angeles, com um cinto. Não foi encontrada qualquer carta ou nota de suicídio, nem droga, apenas uma garrafa meio vazia de álcool.

Esta morte abalou a comunidade de metal por todo o mundo, não só pelas saudades de um elemento mítico deste género musical, mas também pelos fãs que acompanharam a sua carreira desde muito cedo.

Três meses antes da sua morte, o seu amigo Chris Cornell, também músico, tinha-se suicidado. Eles eram amigos há mais de dez anos, pelo que esta pode também ser uma das causas que levou Chester Bennington a tomar esta atitude, situação essa especulada também pelos meios de comunicação social da altura. Para entendermos melhor esta amizade, o filho de Cornell tinha como padrinho Chester Bennington, pelo que era realmente uma amizade muito estreita entre ambos.

Sejam quais forem as razões, Chester Bennington será sempre recordado como a pessoa que conseguiu feitos históricos no metal ao nível mundial, e deixará saudades nos fãs, familiares e amigos.