Avançar para o conteúdo

Casa Inteligente revoluciona a forma como vivemos. Saiba como vai ser a casa do futuro

casa inteligente - a casa do futuro

A casa inteligente é o nome perfeito para designar as casas do futuro. Situadas num patamar superior às casas conetadas, que são cada vez mais uma realidade, elas vão revolucionar a forma como vivemos e aproveitamos o espaço do nosso lar. Veja como será o futuro das habitações

A revolução da internet das coisas (IoT) está a alterar a forma como comunicamos, como trabalhamos e, também, a forma como vivemos e aproveitamos o espaço e tempo nas nossas casas. E, por isso, têm surgido conceitos como “Connected home”, ou casa conetada, e de “Smart home”, que é traduzido por casa inteligente.

Estas duas definições têm origem da domótica e podem parecer idênticas, mas há diferenças entre elas e na forma como usam as inovações da tecnologia para nos ajudar a desfrutar melhor da casa. Embora os equipamentos usados numa casa conetada e numa casa inteligente sejam idênticos, esta última abarca outras dimensões, como o recurso a ferramentas tecnológicas mais avançadas, onde se incluem a inteligência artificial e a integração entre sistemas.

Domótica está na origem das casas do futuro

Criado nos anos 80 em França, pela junção das palavras Domus (palavra em latim para residência) e Immotique (relacionada com automação), a domótica define a integração de mecanismos automatizados dentro da casa. Ou seja, o recurso a equipamentos que permitam automatizar tarefas e rotinas quotidianas em casa.

O objetivo das casas inteligentes é reduzir a carga de trabalho sobre as pessoas, permitindo aos eletrodomésticos e outras máquinas domésticas tratar automaticamente das limpezas, da confeção dos alimentos, da gestão da iluminação e dos espaços do jardim. E, além disso, garantir o funcionamento de equipamentos e sistemas de segurança. Tudo isto tem por base o recurso a ligações wireless, de forma a conetar as pessoas aos equipamentos que têm dentro das suas habitações.

Os equipamentos para criar uma casa inteligente

A conetividade de todos os elementos da casa é a base para este conceito das casas do futuro. Os eletrodomésticos da casa inteligente são apenas uma parte do ecossistema, já que muitos outros equipamentos devem ser interligados. As bases do funcionamento da casa inteligente são:

  • Eletrodomésticos – Todos os equipamentos podem ser controlados remotamente e funcionar em rede. Por exemplo na cozinha da casa inteligente os robots de cozinha, o forno e placas sabem a hora para entrarem em funcionamento, de forma a garantir que as refeições estão prontas no momento certo.
    Já os equipamentos de limpeza, como os aspiradores, também sabem quando não está ninguém em casa para fazerem as suas tarefas. E a televisão e consolas sabem os seus programas favoritos e momentos perfeitos para se ligarem, para que veja tudo em primeira mão e tenha o entretenimento sempre pronto para quando desejar.
    Por fim, vai deixar de precisar de visitas consecutivas ao supermercado. O frigorífico, fogões e sistemas de limpeza vão saber quando os produtos se estão a acabar e, dessa forma, ter uma lista de compras sempre organizada com tudo aquilo que vai precisar de comprar;
  • Iluminação – Uma casa inteligente consegue gerir a intensidade das lâmpadas e luminosidade que entra nas persianas automáticas durante as diversas horas do dia e também da estação do ano;
  • Tomadas – Reconhecendo as horas em que os outros equipamentos estão ligados, as tomadas podem também gerir o seu funcionamento de forma autónoma;
  • Aquecimento – Obtendo informações de termostatos, os equipamentos de aquecimento e refrigeração da casa garantem que ela está sempre dentro dos limites de temperatura desejados, reduzindo consumos e garantindo o bem-estar de todos os moradores;
  • Segurança – Usando câmaras com reconhecimento facial e de movimentos, bem como alarmes e sensores de movimento, a casa inteligente é mais segura. E, graças à ligação com empresas de proteção ou mesmo as autoridades, assegurar a segurança de todos os ocupantes.
  • Sensores biométricos – Gerir o bem estar dos ocupantes é outra das vantagens das casas do futuro. Não apenas por motivos de saúde, como a necessidade de obter assistência médica, mas também para garantir o seu conforto em todos os momentos.
ecossistema da casa inteligente

Pensada desde o fabrico para a conetividade e interligação de sistemas, a casa inteligente vai ter capacidade de autogestão e será mais evoluída que uma simples casa conetada

Qual a diferença entre a casa conetada e a casa inteligente?

Tanto uma casa conetada como uma casa inteligente contam com todos os equipamentos já descritos, e ambos têm conexão constante com o smartphone, computador e outros equipamentos dos moradores. A diferença é a capacidade de autogestão e de aprendizagem de uma casa inteligente. Ou seja, ela não precisa de receber ordens para fazer funcionar os equipamentos da casa, recorrendo a algoritmos e à inteligência artificial para tomar decisões mais avançadas.

Ou seja, o funcionamento da casa e de tudo o que nela se insere deixa de ser uma preocupação para os ocupantes. Conhecendo os seus desejos e também as suas necessidades, o “cérebro” da casa toma as melhores decisões de forma autónoma. Ou seja, além de ter tudo o que está dentro de casa ligado, como numa casa conetada, a casa inteligente trata de tudo por si, sem necessidade de ordens ou supervisão.

As vantagens da casa inteligente

Gerir uma casa é uma tarefa exigente, complicada e ininterrupta. Por isso, a principal vantagem da casa inteligente é a comodidade de deixar de ter esta preocupação. Mas os benefícios vão muito mais além. Ao nível da saúde, pela existência de dados biométricos dos moradores e da análise do ambiente, terá um ambiente mais limpo (com higienização constantes) e mais saudável.

Ao nível da saúde os benefícios vêm em primeiro lugar, de um menu de refeições equilibrado e que vai de encontro às necessidades de cada pessoa. Mas, igualmente, com uma iluminação sempre correta que vai proteger a sua saúde ocular, uma temperatura agradável que evita problemas pulmonares. E a casa terá outras preocupações, sempre direcionadas para garantir o seu máximo bem-estar.

A casa inteligente será, também, mais amiga do ambiente e da sua carteira. Com a correta gestão da energia e evitando desperdícios, as suas faturas de eletricidade e gás vão ser mais baixas e, como consequência, reduzir a sua pegada ambiental. Além disso, como o automóvel elétrico fará parte de todo o ecossistema, também o carregamento do veículo será feito nos momentos em que é mais vantajoso para si. E ao recorrer a sistemas de rega inteligente (até com análise dos solos nos vasos), evita desperdícios de água e terá um jardim sempre viçoso.

Por fim, a combinação entre portas inteligentes, câmaras com reconhecimento facial e sensores de movimento garante que estará sempre seguro dentro de casa. E, como a casa do futuro está sempre conetada ao exterior, caso exista algum risco a ajuda chegará de forma mais rápida. Como tal, pode-se concluir que a casa inteligente é mais cómoda, saudável, eficiente e segura, oferecendo uma imensa variedade de benefícios personalizados para todos os moradores.

 

Fontes:

Eletrofun

Tecnoblog

Etiquetas: